Não tem que ser necessariamente negativo. Traz mais variedade. O ideal é como o próprio nome indica: ideal. Existe realmente ou não passa de um mito criado para vivermos sempre em busca de algo que não existe e sentirmo-nos sempre frustados? "Hapiness is not having what you want! Is wanting what you have!" Porque não ficamos realizados como esperávamos quando temos algo que queríamos muito e pelo qual lutámos? Expectativa. E porque o ideal inatingível deixa de o ser, deixamos de ter objectivo e entramos em monotonia. Amar o que se tem. Porque não é suficiente? Porque olhamos sempre para o lado para verificar se é suficiente? Queremos mais, queremos o melhor. E o que torna qualquer coisa em melhor, não somos nós mesmos? Porque não somos simples. Aceitar que há diferenças e que o ideal fazemos nós.Atenção sempre foi e é crucial para mim. Mas será mesmo o ritual do sentir mal já uma necessidade? Necessidade de sentir que apesar de estar, não está ou poderá não estar. Ciúme. Atenção desviada. Discussões por causa disso. Não sentir o centro, porque não ou não quero ser. Por ser demasiada atenção. Demasiada responsabilidade. Alegria sem mim. Vida sem mim. Sentir independência, sentir mesmo, ser verdadeira. Ver.
Ou poderei simplesmente ser assim, aceitar as diferenças. Não as conotar como negativas e avançar. Apenas são diferenças.
Domingo, 18 de Outubro 2009
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