You never asked me to stay

Todos temos a nossa perspectiva. O que queremos, o que idealizamos e o que temos. E todos temos uma forma diferente de lidar com isso. Uns sabem, outros não. Uma das etapas é não precisar da aceitação do outro para avançar. O querer mais e melhor sempre tolda o que está à frente. Queremos isso de nós tão desesperadamente que já nada chega. E o que está à volta deixa de chegar também. Loop de desespero e não realização irreal, distorcida. O que é óptimo e máximo não chega. E o divino nunca chegará. Querer aceitação geral. Não sentir que existe e a que existe torna-se irreal. Deixa de existir. Algo de anormal se passa.
Treino. Como tudo. Treino. Shaping, Contracondicionamento, Dessensibilização, paciência e dedicação. Levar a fazer. Dar ferramentas, ensinar, mostrar, esperar. Por etapas. Cada etapa valorizada. E novo nível de exigência, sem que isso implique que por vezes não seja necessário Retroceder e Repetir. Refrescar a memória, ganhar confiança e motivação, e avançar. Consciência de que é preciso mais treino.
Palavras ou Clicker comprovados terem muita eficácia. E usados sistematicamente.

Onde encontrar.

Acreditar em nós e nos outros. E mostrar. Por gestos e palavras. Alguém que não ouve não precisa de ouvir, mas quem ouve o que é dito precisa.
E acreditar no condicionamento operante. Tem resultados. É preciso dedicação do treinador e do treinado, mas essencialmente do treinador. Tem que encontrar as ferramentas certas, tem que procurar fontes de motivação, tem que ser persistente, não desistir, encontrar formas de tornar ainda mais motivante, e ir exigindo mais, sempre reforçando pela positiva. Se o treinador desiste, não há trabalho feito...

Quinta, 24 de Fevereiro de 2011 (16h30)

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